quinta-feira, 15 de novembro de 2012

FARMACÊUTICOS ECONOMIZAM BILHÕES DE DÓLARES EVITANDO ERROS DE PRESCRIÇÃO, NOS EUA


Especialista destaca importância de fiscalizar a prescrição de remédios.

Diane Ginsburg professora de farmácia clínica na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirma que  "É preciso ter diretrizes para o uso dos medicamentos",  "seria negligente prescrever medicamentos sem ter o controle exato dos efeitos."

Por isso a participação do farmacêutico seria essencial neste novo momento da humanidade, o farmacêutico possui um grande conhecimento em medicamentos: pesquisa desenvolve novos medicamentos e conhece melhor do que ninguém o seu uso racional.
A Ex- diretora afirma que os farmacêuticos brasileiros possuem a grade de ensino parecida com o dos EUAe por isso possuem conhecimento para desenvolver o seu papel, e afirma:

 "Os farmacêuticos daqui recebem a mesma instrução, a mesma educação que nós recebemos no meu país. Eles têm o mesmo 'calibre', são iguais a nós."

Convencimento do papel do farmacêutico nos EUA

Em 1999 um relatório do Instituto de Medicina mostrou que 98 mil pacientes morriam por ano nos EUA por conta de erros de medicações. 

"Depois desse trabalho, eu diria que as coisas começaram a mudar por lá e a atuação do farmacêutico começou a ser mais respeitada", afirma.
E diz ainda: "Quando não há colaboração entre os profissionais de saúde, os erros aparecem".

ÍNDIA - ExemploNa Índia, um estudo no Hospital Apollo mostrou que o uso de farmacêuticos clínicos durante 4 meses foi o suficiente para reduzir em até 70% os erros de medicação.





FARMACÊUTICO CLÍNICO E INTERVENÇÃO NA EMERGÊNCIA


Interventions performed by the clinical pharmacist in the emergency department
Talita Muniz Maloni Miranda1, Sandra Petriccione1, Fabio Teixeira Ferracini1, Wladimir Mendes Borges Filho1 

Objetivo: Demonstrar a atuação e a importância do farmacêutico clínico na Unidade de Primeiro Atendimento por meio da identificação, classificação e do levantamento do número de intervenções realizadas pelo farmacêutico clínico. 

Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo no período de 1o de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010, na Unidade de Primeiro Atendimento Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein. As intervenções foram realizadas pelo farmacêutico clínico por meio da atuação junto à equipe interdisciplinar e busca ativa nos prontuários, com a análise diária da prescrição médica no período de oito horas (10h00 e 19h00) de segunda à sexta-feira. 

Resultados: Foi avaliado o total de 3.542 prescrições médicas e ocorreram 1.238 intervenções. As classificações e as quantidades das intervenções foram: via de administração: 105 (8,48%); frequência: 73 (5,89%); dose: 431 (35%); função renal: 14 (1,13%); compatibilidade: 50 (4%); diluição: 121 (9,77%); legibilidade: 39 (3,15%); farmacovigilância: 7 (0,56%); reação adversa a medicamentos: 7 (0,56%); alergia: 35 (2,82%); tempo de infusão: 76 (6,13%); indicação: 52 (4,20%); reconciliação medicamentosa: 2 (0,16%); medicamentos via sonda: 38 (3%); aprazamento: 7 (0,56%); protocolo específico de anticoagulantes: 44 (3,55%); protocolo específico de hipoglicemiantes: 42 (3,99%). 


Conclusão: O estudo permitiu demonstrar a importância do farmacêutico clínico atuando na Unidade de Primeiro Atendimento. Pela classificação e pelo número das intervenções realizadas, foi possível observar que o Serviço de Farmácia Clínica teve grande impacto no aumento da segurança ao paciente e prevenção de eventos adversos.  Einstein 2012;10(1):74-8

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